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A Polícia Federal aguarda a apresentação de Flávio Maluf, filho do ex-prefeito da capital paulista Paulo Maluf, no início da manhã de hoje. Assim como o pai, Flávio teve a prisão preventiva decretada pela juíza Silvia Maria Rocha, da 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Eles são acusados de coagir testemunhas e ocultar provas do processo por evasão de divisas.
Por volta das 2h da madrugada o ex-prefeito deixou a sede da Polícia Federal para fazer exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Maluf retornou à PF perto das 2h50, informou a Globo News.
O procedimento é comum e foi feito para comprovar a integridade física de Maluf, que deve ficar detido na PF, na zona oeste de São Paulo, pelo menos até a manhã deste sábado.
Paulo Maluf se apresentou espontaneamente à PF às 0h20 de hoje após a juíza Sílvia Rocha, da 2ª Vara da Justiça Federal, aceitar o pedido de prisão preventiva contra o ex-prefeito feito pelo Ministério Público.
A mesma decisão é válida para o doleiro Vivaldo Alves e para o empresário Simeão Damasceno. Todos são acusados de evasão de divisas, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A pena pode variar em até oito anos.
Silêncio de testemunhas
A prisão de Paulo Maluf foi ordenada para "conveniência da instrução criminal". Eles estariam agindo para ocultar provas ou intimidar testemunhas que podem incriminá-los na investigação sobre US$ 161 milhões, supostamente enviados ilegalmente para os Estados Unidos, de acordo com o JB Online.
Escutas telefônicas revelaram que o ex-prefeito e o filho tentaram impedir o depoimento do doleiro Vivaldo Alves. Nas gravações, Flávio telefonou cerca de três vezes para o doleiro.
Em um diálogo com o pai, Flávio contou qual era a orientação ao doleiro: "Entra mudo e sai calado".
O suposto suborno pelo silêncio, teria sido feito por um dos advogados de Maluf em reunião marcada a pedido de Flávio com o doleiro, segundo o JB.
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