O novo presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PcdoB-SP) disse hoje, em entrevista ao Bom Dia Brasil, que não foi à comemoração que teve ontem na residência do Torto junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após o resultado da eleição, porque não foi convidado. Ele afirmou que defenderá a independência do plenário para julgar os processos de cassação dos deputados envolvidos no mensalão. Questionado sobre que tipo de comunista ele é, Aldo disse que é "aquele que acredita na democracia". Ele afirmou que o brasileiro foi vítima quando a democracia era frágil.
Aldo disse que defenderá que, quando chegaram à Mesa da Câmara os processos de cassação dos deputados envolvidos no escândalo do mensalão, os deputados sejam julgados com independência pelo plenário da Câmara. "Que é quem tem o poder de cassar ou absolver qualquer deputado processado".
O presidente da Câmara disse que não deu tempo de fazer promessa para deputados ou partidos antes do segundo turno da votação. Perguntado se teria negociado cargos em troca de apoio, Aldo disse: "não, não tivemos no primeiro turno o apoio desses partidos (PP e PTB) e no segundo turno, a discussão dos próprios partidos para escolher o candidato entre o Thomaz Nonô e a minha candidatura levou muito tempo. Então essa nova discussão foi uma escolha política".
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