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Stefano Gabbana, estilista da renomada grife Dolce & Gabbana, foi barrado no camarote da Brahma. Ele chegou com seu amigo de atelier, Domenico Dolce, que entrou direto no camarote. No entanto, Gabbana foi barrado por um dos seguranças, que pediu que ele vestisse a camisa vermelhinha que carregava na mão.
Muito aborrecido, o famoso costureiro se recusou a seguir as ordens do funcionário. Disposto a criar, Stefano sugeriu fazer da camiseta um lenço, uma bandana, ou até uma bolsa tipo pochete, mas se recusava a vesti-la. Gabbana batia o pé de um lado, e a Brahma do outro.
Por pouco o estilista não precisou de uma outra camisa, a de força, para conter toda a sua ira. “Estou muito irritado com a recepção que tive neste camarote. Adoro o Rio e os cariocas parecem ser pessoas muito sensíveis e sensatas, mas estou muito frustrado”, vociferou ele, acrescentando: “Eles foram muito rígidos com essa imposição. Não me recusei a usar a camiseta, queria apenas transformá-la em uma peça criativa, pois acredito que cada um pode expressar sua criatividade de sua maneira. Isso nunca aconteceu comigo em lugar algum do mundo. Estou chocado”.
Mas quem pode, pode. Na mesma hora, ainda dentro do território inimigo, Gabbana recebeu convites para participar dos camarotes da “Visa” e do da revista “Rio, samba e carnaval”. Para chegar na área do Visa, ele precisaria passar por dentro do camarote da cerveja, que, de novo, não autorizou sua passagem. Só se ele colocasse a camiseta. Portanto ele rumou para o da “Rio, samba e carnaval”.
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