CPI investiga desvio de R$ 30,9 mi do BB

 

Politica - 30/01/2006 - 12:48:06

 

CPI investiga desvio de R$ 30,9 mi do BB

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Um relatório sigiloso em poder da CPI dos Correios aponta fortes indícios de que o Banco do Brasil teve prejuízo de R$ 30,9 milhões, em conseqüência de operações supostamente fraudulentas na Bolsa de Mercadoria e Futuros (BM&F). Segundo a revista Época, que teve acesso aos documentos, o doleiro paulista Lúcio Bolonha Funaro seria o maior beneficiário dessas transações. Funaro já era investigado pela comissão, por suspeita de fraudes em fundos de pensão. A CPI acredita que o doleiro é o real proprietário da corretora Guaranhuns, que, segundo as investigações, serviu de intermediadora para o PT transferir R$ 6,5 milhões para o ex-deputado Valdemar Costa Neto (SP), do PFL. Ele renunciou ao mandato pouco depois de surgir a denúncia. De acordo com a Época, o BB perdeu os R$ 30,9 milhões em 11 operações de swap (aplicações voltadas para proteger o patrimônio de investidores de riscos) realizadas em conjunto com Funaro na BM&F, nas quais o banco teria aceitado receber juros abaixo dos valores de mercado. Na ocasião, o doleiro teria operado por meio da corretora São Paulo, acusada de manipulação do mercado por meio de negociações em dólar. As transações entre Funaro e o BB também envolveram as corretoras Link Derivativo e Link CM, mais o banco holandês ING, segundo a Época. Essas corretoras pertencem aos irmãos Marcello e Daniel Mendonça de Barros, filhos do ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros. De acordo com a reportagem, todos ganharam nos negócios, à exceção do Banco do Brasil. Representantes da Link negaram que a corretora tenha negociado com Lúcio Funaro e garantem que o doleiro não consta de sua lista de clientes.

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