A holandesa Philips terá que visitar residências nos Estados Unidos para reparar quase 12 mil TVs de tela plasma por problemas de superaquecimento. Diversos incidentes de superaquecimento foram relatados nos EUA, mas a Philips disse que todos os materiais usados nas televisões de tela plana eram retardadores de chamas e afirmou que não havia risco deles pegarem fogo.
"Como precaução iremos a nossos consumidores e substituiremos os componentes. Não há riscos de incêndio", afirmou um porta-voz da empresa. O porta-voz, no entanto, preferiu não dizer quanto os reparos vão custar à Philips. A companhia vai abordar individualmente os consumidores e não divulgou release para imprensa sobre o assunto.
O problema ocorreu em telas de 42 polegadas e 50 polegadas. É restrito aos Estados Unidos, porque os capacitores envolvidos foram usados apenas nas linhas de produção do mercado dos EUA.
Esta semana a Philips confirmou que não podia atender à demanda por TVs de tela de cristal líquido (LCD), devido a problemas de produção envolvendo painéis de alta qualidade de sua principal fornecedora, a LG.Philips LCD. A empresa afirmou que espera que a oferta consiga atender à demanda em abril. O LCD e o plasma são tecnologias diferentes e são os dois principais sistemas de telas planas usados em televisões.
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