Caso de "O Código Da Vinci" termina, veredicto sai em abril

 

TV - 21/03/2006 - 23:38:44

 

Caso de "O Código Da Vinci" termina, veredicto sai em abril

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

O caso dos direitos autorais de O Código Da Vinci aberto por dois historiadores que acusam Dan Brown de plagiar seu trabalho chegou ao fim nesta segunda-feira, e o juiz responsável afirmou que espera anunciar seu veredicto no início de abril. As audiências duraram mais de três semanas com Brown no banco das testemunhas e foram acompanhadas de perto pela mídia, com debates sobre a monarquia Merovíngia, os Cavaleiros Templários e a descendência de Jesus. O Código Da Vinci, um dos romances de maior sucesso de todos os tempos, com mais de 40 milhões de cópias vendidas, compartilha algumas das mesmas idéias de O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, uma obra de conjecturas históricas escrita em 1982 por Michael Baigent e Richard Leigh. Ambos os livros levantam a possibilidade de que Jesus teve uma criança com Maria Madalena, que ela teria fugido para a França depois da crucificação e que os herdeiros de Cristo sobrevivem até os dias atuais. As duas obras também associam Madalena ao Santo Graal. Baigent e Leigh, que estiveram nos tribunais durante todo o caso, estão processando a editora britânica de Brown, a Random House, que também é a editora deles. "Desde a primeira leitura de O Código Da Vinci, eles acreditaram que ao escrever seu livro, Dan Brown copiou o trabalho deles", disse Jonathan Rayner James, advogado de Baigent e Leigh. O terceiro autor do livro O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, Henry Lincoln, não faz parte da ação legal. O juiz Peter Smith poderá levar várias semanas para chegar a uma decisão. Em seu argumento final, Rayner James buscou minimizar os temores de que uma vitória para os historiadores limitaria a procura de escritores nas fontes históricas. Blythe Brown, mulher de Brown, surgiu como uma figura-chave no caso, já que fez a pesquisa para o livro. "Ele e/ou Blythe usaram a obra intencionalmente a fim de poupar tempo e esforços que uma pesquisa independente exigiria", disse James. Dan Brown, que não estava no tribunal na segunda-feira, mas que passou três dias sendo interrogado na semana passada, explicou que queria manter sua mulher longe dos holofotes da mídia. O advogado criticou Brown, de 41 anos, por ter sido vago sobre datas e fontes. Ele também descreveu seu próprio cliente Baigent como "uma testemunha fraca". Essa não é a primeira vez que Brown é acusado de plágio. Em agosto passado, ele venceu uma ação legal contra Lewis Perdue, que alegava que O Código Da Vinci havia copiado elementos de dois de seus romances, Daughter of God e The Da Vinci Legacy. Quem sair derrotado no atual processo terá que arcar com despesas legais de US$ 1,75 milhão, porém a publicidade no caso fez com que as vendas do livro Linhagem Sagrada explodissem.

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