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O manobrista Luciano José da Silva, 26, preso nesta quarta-feira à noite em um estacionamento da zona oeste da capital paulista, admitiu à polícia que furtou o Vectra usado por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) para seqüestrar, no último dia 12, o repórter Guilherme Portanova e o técnico Alexandre Calado, da TV Globo. Logo ao ser detido, por suspeita de envolvimento com o crime, Silva havia sustentado a versão de que o carro foi roubado quando ia estacioná-lo.Silva afirmou, em depoimento à polícia, que recebeu ordens do PCC para furtar um carro potente, grande e com quatro portas, em troca de dinheiro. Ele garantiu desconhecer que o veículo seria usado em um seqüestro. Outros três suspeitos do crime continuam desaparecidos, enquanto a polícia espera reunir mais pistas sobre o caso com a prisão do manobrista.
A Delegacia Anti-Seqüestro (DAS) já tinha descoberto que o veículo foi levado por um manobrista, e não roubado, e desde o dia 21 procurava cumprir mandado judicial de prisão temporária contra Silva. Os donos do estacionamento Stop Bem, onde Luciano trabalhava, confirmaram à polícia que mentiram ao dizer que o carro tinha sido roubado, para evitar ressarcir o proprietário.
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