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Vários veículos de imprensa de todo o mundo divulgaram no dia 11 que as cópias piratas do Windows Vista possuíam um sistema antipirataria que reduziria drasticamente a funcionalidade do sistema. A notícia foi baseada em um email supostamente enviado por um representante australiano da Microsoft à Computerworld daquele país. Nesta sexta-feira, a Microsoft desmentiu o boato.
Segundo o site da Computerworld , que obteve uma cópia do email, o suposto representante da Microsoft não escondeu nenhuma das penalidades que os piratas sofreriam com a tecnologia anticópias. Segundo o texto do email, "qualquer um que esteja usando uma cópia pirata do Windows Vista será agraciado, após uma hora de uso, com o apagamento da tela, a supressão do menu iniciar e da barra de tarefas e o bloqueio da área de trabalho". Além disso, certos aspectos no desempenho e aparência do Vista seriam desabilitados, incluindo a interface Aero, o Windows Defender e as atualizações automáticas.
Outros veículos de imprensa além da Computerworld também divulgaram a informação infundada. De acordo com Michael Calore da revista Wired, a Microsoft desmentiu ainda no dia 11 o conteúdo do email, classificando-o como boato e reforçando que a notícia não era endossada pela empresa em nenhuma instância. "O repórter recebeu uma informação equivocada", disse um representante da Microsoft à Wired.
É importante frisar que o Modo de Funcionalidade Reduzida (Reduced Functionality Mode) realmente existe e está implementado no Windows Vista exatamente como descrito. Há até um vídeo institucional da Microsoft (disponível pelo link tinyurl.com/2ur4n8) que explica exatamente como o dispositivo funciona. Entretanto, a informação de que esse Modo de Funcionalidade Reduzida, que se encontra desabilitado no momento em todas as cópias do Windows, seria ativado esta semana é, segundo a Microsoft, oficialmente falsa.
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