O desentendimento de duas frentes políticas acabou em confusão durante a assembléia dos funcionários dos Correios realizada no início da noite desta quarta-feira, na praça da Sé, no centro de São Paulo, para decidir sobre o fim da greve que teve início na quinta-feira passada.
A Polícia Militar conteve o tumulto com o uso de gás de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo. No entanto, a assessoria de imprensa da PM negou qualquer tipo de intervenção.
"Um dos trabalhadores estava incentivando a continuidade da greve com um atestado (médico) no bolso e foi expulso do movimento. Foi aí que começou a confusão. Algumas pessoas queriam ir para cima dele", disse o diretor do sindicato, Carlos Fernandes Paulino.
Segundo o diretor, a maioria dos trabalhadores querem acabar com a greve. "Acho que amanhã 50% já estará de volta ao trabalho", declarou.
A direção dos Correios e o comando de greve dos trabalhadores chegaram a um acordo para colocar fim à paralisação. "Mas o retorno precisa ser decidido em assembléia", disse Paulino.
Uma nova assembléia estava marcada para esta quinta-feira, mas foi adiada e não tem data definida.
|