Criada nos corredores do Copacabana Palace e caçula de uma linhagem que é símbolo de sofisticação, Guilhermina Guinle, 33 anos, conquistou o público ao interpretar a 'branquela azeda', como Bebel a chama, em Paraíso Tropical.
A atriz conta que deu friozinho na barriga quando recebeu convite para formar triângulo com Olavo (Wagner Moura) e Bebel (Camila Pitanga) e pensou: "Poxa, entrar numa história que está bombando e no núcleo do casal mais querido do público?"
"Precisava de uma atriz com cara de rica, capaz de ameaçar o casal. Guilhermina achou o tom perfeito para o personagem", elogia o autor Gilberto Braga. E não é para menos, Guilhermina conquistou mesmo no papel de loura platinada, antipática, arrogante e metida. A boa forma, ela exibe na capa da VIP deste mês, já nas bancas.
Mas nem tudo foi fácil para Guilhermina. Casada dos 19 aos 24 anos com Fábio Junior e depois por mais sete anos com o ator José Wilker, ela teve que enfrentar o preconceito por ter nascido literalmente em berço de ouro.
"Tive a sorte de nascer numa boa família e não ter precisado trabalhar para me sustentar no início", conta.
Filha do empresário imobiliário Luiz Eduardo Guinle e da decoradora Rosa May de Oliveira Sampaio, a atriz correu atrás e hoje coleciona quatro peças e duas séries. O sucesso chegou agora, na sua sétima novela
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