Lula defende mais contratações no serviço público

 

Nacional - 02/10/2007 - 23:37:15

 

Lula defende mais contratações no serviço público

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta segunda-feira, durante inauguração do Centro de Produção de Antígenos Virais (CPAV) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a contratação de mais servidores públicos como forma de alavancar o crescimento do País. Segundo ele, não é possível fazer um "choque de gestão" diminuindo o número de pessoas no setor. O discurso de Lula foi feito após uma manifestação de funcionários da Fiocruz por melhores salários. O presidente da instituição, Paulo Buss, chegou a levar a reivindicação dos trabalhadores a Lula, durante a solenidade de inauguração do centro de vacinas. Segundo o presidente, "é preciso parar de achar que é inchaço" o aumento do número de cargos nas insituições públicas. "Temos é que contratar pessoas mais qualificadas, mais gente (...) reverter essa situação é ter coragem de ser ousado", afirmou o presidente. O presidente também admitiu que alguns setores apresentam salários inadequados. "Qualquer empresa privada pagaria o drobro que a gente paga", disse. "Não temos como manter pessoas com alta competência técnica se não tivermos um salário à altura." Lula comentou o fato de o Senado ter derrubado a Medida Provisória (MP) que criava a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo. "Vocês viram que o Senado votou contra uma Medida Provisória enviada por nós e o pretexto era que estava evitando que o governo criasse mais cargos públicos (...) Temos que parar de pensar dessa forma", afirmou Lula. A unidade será capaz de produzir 100 milhões de doses de vacinas por ano entre elas, a tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola). O centro de fabricação custou R$ 55 milhões. Críticas à gestão anterior Lula e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, criticaram a relação dos ex-governadores do Rio Anthony Garotinho e Rosinha Matheus com o governo federal. "Havia pouco espaço para que nós pudéssemos trabalhar juntos", disse Lula. Já Cabral criticou abertamente o Cheque-Cidadão, programa social do governo anterior, semelhante ao Bolsa Família. Segundo ele, o programa retirava R$ 100 milhões dos cofres do Estado. Cabral disse que não há necessidade deste gasto, já que existe o Bolsa Familia. O governador afirmou que, em seu governo, os beneficiados desse programa foram migrados para o Bolsa Família. Segundo ele, as pessoas que eram atendidas pela Farmácia Popular, também do governo Garotinho, serão transferidas para o programa federal Farmácia do Brasil.

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