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A pesquisa rodoviária CNT 2007 avaliou 87.592 km de rodovias em todo o País e constatou que 74,20% das rodovias sobre administração federal apresentam algum problema no pavimento, sinalização ou de geometria das vias. Com a inclusão das rodovias estaduais e da malha sob concessão avaliada esse índice cai para 73,9%.
Do total de malha rovodiária pesquisada, 73,9% apresentam algum tipo de deficiência contra 26,1% que foram avaliadas positivamente. Da malha pesquisada neste ano, 10,5% obtiveram classificação ótima, 15,6% bom, 40,8% regular, 22,1% ruim e 11% péssimo.
A pesquisa CNT aponta ainda que 54,5% das rodovias pesquisadas estão com pavimento regular, ruim ou péssimo e 65,4% têm sinalização com algum tipo de problema - 8,5% delas estão total ou parcialmente cobertas por mato, enquanto 39% da extensão avaliada tem placas com a legibilidade deteriorada e 37,5% não possui placas de limites e velocidade.
Além disso, a pesquisa mostrou que 42,5% da extensão analisada não tem acostamento.
De acordo com o presidente da CNT, Clésio Andrade, para que o sistema rodoviário atinja padrões satisfatórios de segurança e de desempenho, seriam necessários investimento na ordem de R$ 23,6 bilhões. Além disso, para a correta manutenção da malha, o investimento por ano deveria ser de R$ 1,34 bilhões. Para ele, seria possível reverter o atual cenário das estradas brasileiras com esses valores.
A avaliação foi feita em toda malha federal pavimentada e nas principais rodovias estaduais e sob concessão. Quinze equipes da CNT analisaram durante 40 dias o estado geral das rodovias com base nos critérios de qualidade do pavimento, sinalização horizontal e vertical e geometria da via.
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