DEM irá ao TCU contra encontro de prefeitos, diz líder

 

Politica - 13/02/2009 - 16:37:28

 

DEM irá ao TCU contra encontro de prefeitos, diz líder

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (GO), informou nesta quinta-feira que o partido vai entrar com uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) contra o evento realizado em Brasília para reunir prefeitos de todo o País com o presidente Lula e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Mais cedo, o partido havia divulgado que vai ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para verificar se o encontro dos prefeitos não configura irregularidade de antecipação de campanha eleitoral.

"Queremos saber se esses gastos são legais, se é justo o governo gastar o dinheiro para fazer auto-propaganda, um projeto quase que de lançamento de uma candidata à presidência da República. A Constituição brasileira impede o uso de propaganda para essa finalidade da autopromoção e do vedetismo", disse Caiado.

O líder criticou a fotomontagem feita por uma empresa privada durante o evento, o que chamou de "santinho". Um estúdio fotográfico oferecia aos prefeitos para sair em uma foto com Lula e Dilma. A montagem no tamanho 10x15 custava R$ 30.

"É o descumprimento de regras onde fica lá uma foto do presidente de um lado, a da Dilma do outro e o prefeito posando no meio, quer dizer, isso não é propaganda? Isso é santinho, já está o santinho pronto! Quem é que não quer essa foto pra levar pro interior, se ele é candidato ou quer ter ali a publicidade no seu município", questionou o líder. Na visão dele, o evento dos prefeitos teve a finalidade de "propagandear" as ações do governo federal voltada aos municípios.

Durante o evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou as insinuações de que o encontro e o "pacote de bondades" anunciado para beneficiar as prefeituras fossem uma articulação do governo em torno de um eventual projeto eleitoral da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Lula classificou como "pequenas" as pessoas que relacionaram o anúncio de medidas a um projeto de sucessão presidencial.

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