Os advogados do governador do Maranhão apostam nas divergências entre os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para sustentar a defesa de Jackson Lago (PDT). Ontem, a Corte decidiu, por 5 votos a 2, cassar o diploma do pedetista acusado de cometer irregularidades nas eleições de 2006.
A defesa argumenta que não se formou uma maioria sólida, já que os ministros Marcelo Ribeiro e Arnaldo Versiani votaram contra a cassação. Além disso, os demais ministros discordaram sobre as acusações.
Conforme um dos advogados de Lago, Francisco Rezek, o ministro Ricardo Lewandowski achou que houve um caso de compra de votos em Imperatriz, mas não votou pela cassação do mandato por abuso de poder politico ou econômico.
Ainda segundo Rezek, os ministros Felix Fischer, Fernando Gonçalves, Versiani e Ribeiro acharam que não havia prova consistente de compra de votos na cidade de Imperatriz.