A Polícia Federal paulista indiciou o prefeito afastado de Mauá, Átila Jacomussi, PSB, e o ex-secretário de governo da cidade, João Eduardo Gaspar, pelos crimes de corrupção ativa e passiva e integrar organização criminosa. Dos 23 vereadores da cidade, 22 foram indiciados pelos crimes de integrar organização criminosa e corrupção passiva.
Atila Jacomussi e João Eduardo Gaspar foram presos 13 de dezembro pela Operação Prato Feito, da Polícia Federal, suspeitos de receber propina de empresas que mantêm contratos com a prefeitura de Mauá.
De acordo com a investigação há indícios de que nove empresas, de diferentes ramos, pagavam propina mensal para o prefeito.
O suposto Esquema de Átila
De acordo com a PF, as nove empresas que possuem contratos com a Prefeitura de Mauá, pagavam propina mensal para Átila Jacomussi.
O ex-secretário de governo, Gaspar, redistribuía os valores obtidos de forma ilegal aos outros integrantes do grupo. Os valores da suposta propina distribuída variavam de 10% a 20% do valor dos contratos.
Em maio, durante a Operação Prato Feito, Átila Jacomussi e João Eduardo Gaspar já tinham sido presos em flagrante por corrupção.
A ordem de prisão preventiva contra Jacomussi e Gapar foi revogada no dia 15 de junho de 2018 por um habeas corpus do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). o ministro Gilmar Mendes também foi o responsável por permitir que Átila retornasse ao cargo de prefeito em 11 de setembro.
A delegada Melissa Maximino Pastor, da Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros (Delecor), solicitou à Justiça o afastamento dos 22 vereadores suspeitos de envolvimento no esquema, mas o pedido foi negado.
Átila é reconduzido à prisão pela segunda vez
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